Oradores

1º Ciclo de Workshops – “A Fundação da Indústria na Marinha Grande” – 31 de Janeiro, 2012 [clique aqui para aceder ao video]

Henrique Neto

Henrique Neto, nascido em Lisboa a 27 de Abril de 1936, provém de uma família operária da indústria vidreira da Marinha Grande. É casado e tem três filhos. Aos 14 anos, iniciou na Marinha Grande a sua actividade profissional como aprendiz na indústria de embalagem de madeira. Aos 16 anos, ingressou como aprendiz na indústria de moldes para matérias plásticas. Em 1975, com o Engº Joaquim Menezes, fundou a empresa Iberomoldes que através da aquisição e fundação de novas fábricas, veio a tornar-se numa das mais relevantes organizações do sector a nível mundial. Em 1992, fundam a SET SA, a primeira empresa nacional de engenharia, especializada no desenvolvimento de novos produtos e fabrico de protótipos com tecnologia e conceitos mundialmente inovadores. Henrique Neto desenvolveu actividade política activa na oposição ao antigo regime, sendo candidato da Oposição Democrática pelo Distrito de Leiria nas eleições de 1969. Foi deputado na Assembleia da República pelo Partido Socialista na legislatura de 1995-1999. Foi igualmente Vice-Presidente da Direcção da AIP – Associação Industrial Portuguesa.

Joaquim Matos

Joaquim Matos, nascido a 30 de Junho de 1932, frequentou o curso industrial de vidraria e o 3º Ano de Inglês no Instituto Britânico de Leiria. Iniciou a sua vida profissional em 1942 como Aprendiz de Vidreiro na empresa Ricardo Galo onde esteve três meses. Após este período de aprendizagem, foi Moldador de Vidro na empresa VICRIS Marquês de Pombal entre 1942-1945. Entre 1945 e 1952 trabalhou na manutenção de moldes na empresa – Companhia Industrial Portuguesa. Em 1952 entra na Aníbal H. Abrantes como Serralheiro de Bancada onde permanece até 1959. Nesse ano, entra como encarregado geral na Edilásio Carreira da Silva, cargo que exerce até 1968. Joaquim Matos, funda em 1968 a empresa Molde Matos S.A.. Dez anos depois, em 1978, funda a empresa Plimat S.A.. Funda também, em 1999 a Plimex, SA., em 2001 funda a empresa Matosplás S.A.. Em 2009, funda a empresa Matosgest que detêm as quatro empresas criadas.

Vitor Hugo Beltrão

Vitor Hugo Beltrão é natural da Marinha Grande, possui uma licenciatura em ciências históricas pela Universidade de Coimbra – Curso de Marketing Management. Foi professor eventual de História nos cursos nocturnos no Colégio Afonso Lopes Vieira. Esteve ligado à indústria de moldes onde exerceu diversos cargos relacionados com recursos humanos, comercial, marketing e relações públicas. Foi sócio-gerente e director de várias empresas de moldes. Exerceu na Cefamol os cargos de secretário, director e vice-presidente. Foi membro da comissão executiva dos primeiros congressos e jornadas técnicas e secretário-geral do Congresso da Industria de Moldes (1988). Esteve presente em diversas conferências sobre a Indústria de Moldes em quatro continentes. Durante 13 anos presidiu a Rádio Clube Marinhense. Vitor Hugo Beltrão, faz parte do conselho editorial da Revista “O Molde”, desde o primeiro número, versando artigos sobre a história da Indústria, desde a sua fundação.

2º Ciclo de Workshops – “Do Desenho ao Projecto” – 28 de Fevereiro, 2012 [clique aqui para aceder ao video]

António Baridó

Biografia

Carlos Monteiro

Carlos Monteiro formou-se na Escola Industrial e Comercial da Marinha Grande com Aptidão Profissional. A sua experiência profissional começou em 1960 como estagiário na empresa A. Calazans Duarte. De 1961 a 1970 foi desenhador técnico – projectista de moldes na Emídio Maria da Silva. Mais tarde, entre 1970-1974, foi sócio gerente da empresa Plasmolde Indústria Técnica Metalúrgica Lda onde exerceu o cargo de director técnico. Posteriormente, exerceu este mesmo cargo assim como director de produção na empresa AFA-A. Fernandes Lda cargos que ocupou entre 1975-1984. A partir desta data até 1992 foi director técnico e supervisor de projecto e produção no Cemfim onde promoveu acções de formação na área de desenho técnico. Carlos Monteiro, entre 1993-2001, foi sócio-gerente e director geral da E.P. Moldes Lda – Produção e Comércio de Moldes. A partir dessa data, Carlos Monteiro tem-se dedicado a projectos de consultadoria na indústria dos moldes como técnico independente.

Carlos Reys

Carlos Reys iniciou a sua vida profissional na fábrica de moldes Aníbal H. Abrantes em 1955, como aprendiz de desenhador com o Curso Formação de Serralheiro. Dirigiu a sua actividade na criação e desenvolvimento de produtos em materiais plásticos de injecção, observando os aspectos técnicos, estéticos e funcionais inerentes à identificação e obtenção do artigo, aprofundando o estudo «Do desenho ao projecto» dos respectivos moldes. Nos últimos anos trabalhou como coordenador técnico em regime de exclusividade junto de companhias inglesas e norte-americanas, durante a fabricação dos moldes adquiridos por estas, directamente, aos fabricantes de moldes portugueses. Frequentou o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e é licenciado em Design Industrial pela Universidade Lusófona.

Eduardo Simões de Almeida

Eduardo Simões de Almeida, nascido a 6 de Outubro de 1935, teve o seu primeiro emprego em 1949 na C.I.P., Fábrica de Vidros, na secção de pintura. Durante essa época frequenta em regime nocturno o curso comercial, e retoma o curso industrial que mais tarde termina. Em 1952, ingressa na secção de desenho na firma Aníbal H. Abrantes (A.H.A.). Eduardo Simões de Almeida entra em serviço militar em 1956. Depois, em 1958 regressa à A.H.A.. Em 1961, sai da A.H.A. e vai para Vila Nova de Gaia, onde ingressa na recém instalada fábrica de moldes de injecção de matérias plásticas, a firma Maias – Castilho & Viana. Em 1963, deixa a empresa e entra ao serviço na firma Emídio Maria da Silva, onde fica até 1985. É neste ano que Eduardo Simões da Almeida, funda com mais dois colegas a firma Programolde – Projecto e Moldes Lda, onde permanece até 1998, ano em que se aposenta.

Joaquim Andrade

Joaquim Andrade, formado em serralheiro em 1956, teve o seu estágio profissional de seis meses na Anibal H. Abrantes (A.H.A.) onde trabalhou na secção de cordas e na secção fabril manuseando aí o torno, limador e máquina de serrar. Nesse mesmo ano, é inserido na secção de desenho, na altura composta por cinco desenhadores. Em 1961, devido à saída de vários desenhadores da empresa, é promovido a chefe de secção de desenho chegando a ter à sua responsabilidade vinte cinco desenhadores. Durante a década de 70, Joaquim Andrade passa a estar ligado à secção comercial ficando paralelamente com a supervisão da secção de desenho. Em 1984, após convite para sócio da firma Plasmolde, sai da A.H.A. onde permanece até Junho de 1989. Durante um ano a sua actividade centrou-se apenas no desenho, neste período leccionou no Cenfim acções de formação em regime pós-laboral dirigidas a trabalhadores de diversas empresas. Em 1990, ingressa na GECO para acompanhar essencialmente a execução de moldes nas empresas do grupo. Após sair da GECO, em 1994, passa pela empresa MOPOR onde fica até 1995. Nesse ano, é admitido na Pinheiro Moldes onde permanece até Dezembro de 1995, empresa que veio a encerrar em Abril de 1996. Em 1996, entra na Manuel E. Miranda, empresa de comercialização de moldes, onde permanece até Dezembro de 2001, data em que se aposenta. Joaquim Andrade trabalhou na indústria de moldes durante 44 anos.

Telmo Ferraz

Telmo Ferraz nasceu em Maceira Liz, a 4 de Novembro de 1943. Iniciou a sua formação escolar, na pré-primária da Escola da Fábrica de Cimentos Liz, formação escolar concluída, na então Escola Industrial e Comercial da Marinha Grande. Mais tarde, fez alguns cursos de formação profissional, nomeadamente, na área das finanças, para não financeiros e, Inglês no IF. Iniciou a sua actividade profissional aos 15 anos, na sala de desenho da Edilásio Carreira da Silva, secção que acabou por chefiar, em substituição do saudoso Vítor Alexandre (mais conhecido por Vítor Ministro), quando este se associou à Lis Molde. Chefiou a secção de desenho da Edilásio, antes e depois, de cumprir o serviço militar. Nos cerca de 4 anos em que prestou o serviço militar, a chefia da secção de desenho da Edilásio, esteve a cargo de Fernando Pedro, tendo este também sob sua responsabilidade a Secção Técnica e Comercial. Terminado o serviço militar, voltou a ocupar o lugar de chefia da Secção de Desenho, da Edilásio, até 1978, altura em que saiu desta empresa, onde trabalhou cerca de 20 anos. Em 15 de Maio de 1978, em conjunto com outros 6 técnicos, ajudou a fundar a Planimolde, Centro de Planeamento e Fabrico de Moldes Lda. onde ainda se mantém, como Director Geral da hoje, Planimolde S.A., empresa do Grupo LN.

3º Ciclo de Workshops – “A Evolução da Maquinação na Indústria de Moldes” – 27 de Março, 2012 [clique aqui para aceder ao video]

Amadeu Carlos

Felismino Alves

Gualter Roque

Gualter Roque inicia a sua carreira profissional com 12 anos, em 1947, na empresa Carlos Roque. Em 1954, ingressa na Emídio Maria da Silva (EMS) como técnico de bancada e torno. Mais tarde, em 1959, com 22 anos, entra na Lismolde como técnico de torno, onde fabrica os seus compassos de torno. Regressa à EMS em 1961, trabalhando em mandriladoras, época que apareceram também as primeiras copiadores hidráulicas (Deckels). Em 1966 é criada na EMS uma nova secção composta por novas rectificadoras e copiadoras de grande dimensão. Gualter Roque torna-se o primeiro rectiticador desta empresa. Entre 1972 e 1973, interrompe a sua actividade na E.M.S. regressando em 1974, aí incorpora uma nova secção de preparação de ferramentas – Araldites. Em 1991, recebeu formação para manuseamento de equipamentos de controlo dimensional por controlo numérico computadorizado (CNC). Gualter Roque aposenta-se depois de em 1993, passar a gerir maquinaria pesada: mandriladoras, copiadoras, fresas, etc.